Atual prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão vê popularidade cair após denúncias no município.
A popularidade do atual prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão, vem apresentando queda neste período de pré-campanha. Pesam contra o político, principalmente, a avaliação negativa na atuação nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.
A população que precisa de atendimento hospitalar reclama da precariedade dos serviços de saúde em Novo Gama, prestados em locais com pouca estrutura, com falta de médicos e enfermeiros. Também voltou a circular vídeos, nas redes sociais, em que Carlinhos promete construir um hospital na região, afirmando que o município tem condições de promover uma obra deste porte.
Em comparação com outras cidades do Entorno do Distrito Federal, Novo Gama também vem apresentando mais casos de dengue, proporcionalmente à população. Enquanto isso, há lotes abandonados sem fiscalização e lixos espalhados em diversos pontos do município.
Na educação, promessas não cumpridas voltam a pesar. Professores chegaram a entrar em greve e promoveram várias manifestações por Novo Gama. As redes de Carlinhos do Mangão foram inundadas de críticas, pelo descaso com o que deveria ser pilar das ações da Prefeitura.
Em uma nota publicada pelo prefeito sobre o seu estado de saúde, por exemplo, havia mais de um erro de português. Uma moradora cobrou: “Precisamos nomear os professores efetivos urgentemente. A forma correta é ‘a todos’, e não ‘à todos’. Não há crase”, ironizou.
As ações eleitoreiras também vêm sendo citadas. Em contratos de compras de paradas de ônibus, Carlinhos do Mangão chegou a gastar mais de R$ 55 mil em um único abrigo de passageiros, valor mais caro do que a Presidência da República pagou em uma cama para o Palácio do Alvorada, por exemplo. As paradas verdes e amarelas chamam a atenção na cidade, mas não permitem que a população veja os ônibus, já que são todas metálicas, sem a transparência necessária para visualização.
Na área de lazer e esportes, o prometido Complexo Esportivo do Pedregal, que deveria ser entregue em janeiro, custando pouco mais de R$ 400 mil, teve prazo adiado, enquanto a Prefeitura já empenhou quase R$ 1 milhão.
Fonte: Notícias 01
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